Não sei lidar com abstração, sou criteriosamente criador de conflitos reflexivos, diariamente compostos de significado vazio e impróprio.
Sou mais que tudo observador da sempre onipresente inconstância da vida, fonte infinita de contradições e desesperanças.
Soluções e recompensas esquecidas no final da maior de todas as estradas, a da vida, que mesmo percorrida a passos largos, não é vencida, precisa-se de mais, mais do que largos passos, precisa-se de fé.
Vida insana, de mortes e ressurreições diárias, sou vivo de corpo ou de espírito?
Talvez seja eu vivo dos dois, pois sinto tanto no corpo quanto no espírito as derrotas e as vitórias que me impões.